Culto famíliar de evangélicos gera briga entre família espírita e termina
na delegacia.No último domingo, após um culto na grande ABC, um grupo de
evangélicos invadiu o apartamento de um morador incomodado com o barulho. O
culto evangélico acontecia no apartamento debaixo.
O dono do imóvel é um pintor de 41
anos. Ele fez uma reclamação para a síndica do prédio, próximo das 22h. Em
seguida, um grupo de evangélicos que estava no culto, arrombou o apartamento e
agrediram o denunciante, quebrando móveis da residência. Eles alegaram que o
homem estaria endemoniado. Estavam na casa, no momento da agressão, sua esposa
e as filhas de 4, 13 e 19 anos.
A esposa da vítima informa que os
atos de violência acontecem há pelo menos sete anos. Tudo começou quando
Isolina dos Santos, 60 anos, descobriu que a família vizinha era espírita.
As represálias começaram quando
Isolina dos Santos, 60 anos, uma das agressoras identificadas no registro
policial, descobriu que a família vizinha era espírita. A esposa da vítima
alega que a violência começou há pelo menos sete anos, por parte da família da
acusada.
A família vítima já fez várias
denúncias sobre os cultos que começam de manhã. As pregações só acabam na
madrugada, e de acordo com as vítimas, os síndicos responsáveis pela
administração do conjunto habitacional nunca tomaram atitudes para controlar os
excessos. O caso aconteceu em um condomínio do Jardim Santo André.
Já foram feitos quatro boletins de
ocorrências no 6° DP do município. Ainda de acordo com a família vítima, eles
já receberam visitas de órgãos de fiscalização com a denúncia de que realizavam
sacrifícios de animais em sua moradia. A esposa do homem agredido também alega
que mantém as janelas fechadas, pois a agressora arremessaria objetos para
dentro.
A vítima, que teve a clavícula
deslocada ao tentar se defender, foi encaminhada ao Pronto Atendimento
Municipal logo depois do incidente. O caso foi noticiado no Diário do Grande
ABC, que não localizou a agressora, identificada no registro da ocorrência
policial.
Frequentemente há denúncias contra
o barulho de igrejas evangélicas. O Pastor Maicron, da Bola de Neve de São José
dos Pinhais (PR), confessa que antes de se converter também se sentia
incomodado com o volume dos cultos.
Ele fala sobre as alternativas que
a igreja encontrou e a importância de estar regularizado, “nós fazemos tudo
dentro da lei, temos todas as permissões necessárias”, diz. “Nós escolhemos uma
área sem casas próximas, a maioria são indústrias e nossos cultos nunca passam
das 22h”, informou.(Informações The Chrtian Post)

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